Dançar & Adorar/2

Igreja, berço de grandes talentos.

 
Dançar. Ao longo de gerações temos visto surgir nomes de grande talento nas igrejas. Dentre as muitas áreas que podem ser citadas estão a oratória, o canto e o teatro. Em muitos casos, crianças chegam às comunidades ainda pequenas acompanhando os pais, integram-se à vida na igreja e se sentem estimuladas a participar de suas atividades. Ali aprendem a cantar, falar em público, tocar instrumentos, e, mais recentemente, a dançar.

Imagem cedida por Pixabay

A nível internacional podemos citar vários nomes de sucesso que começaram a desenvolver seus talentos em uma igreja como: o cantor Ray Charles, pai do soul music, ficou órfão ainda adolescente e foi na música gospel e na igreja que encontrou alento; o cantor Stevie Wonder, ganhador de 25 Grammys. 

Dançar: Dom X Talento


Só para esclarecer, a palavra latina dom, que significa dádiva, é uma capacidade especial nata. Com um dom a pessoa é capaz de realizar, com alguma facilidade, tarefas consideradas complexas para a maioria. Já o talento é uma tendência ou um gosto especial que podem ser desenvolvidos. 

Pode haver um componente genético, mas o talento depende de três atitudes para atingir sua plenitude:  treinar muito, ter disciplina e ter perseverança. Ou seja quem nasceu com um dom e o lapida torna-se bem sucedido, e quem tem um por cento de talento e noventa e nove de transpiração também se tornará. Basicamente falaremos sobre os talentosos, já que servirá para ambos.

Desenvolvimento

   

A maioria começa de forma amadorística, e com o passar do tempo, transformam-se em verdadeiros profissionais em suas respectivas áreas. Isso não é pouca coisa quando se sabe que muito raramente os estudantes brasileiros ao saírem da escola, após terem concluído todo o ensino regular, sabem ao menos falar um segundo idioma, o que os alçaria à condição de bilíngues. Também não sabem tocar um instrumento, nem sequer um pandeiro. E, muito comumente, são poucos os que desenvolveram sua capacidade motora, mental, e física para algum esporte. 

Os poucos que atingem tal nível dentro do sistema de ensino formal, sem cursos particulares financiados pelos familiares, pertencem a instituições de ensino que se especializaram em trabalhar com determinadas atividades, ou então, pela dedicação e esforço descomunais de professores abnegados, que não medem esforços para desenvolver os talentos que recebem, e, não raro, financiam do próprio bolso esses projetos.

Berço de Grandes Talentos, Sim


As denominações religiosas contribuem, e muito, para lapidar dons e desenvolver talentos que iriam se perder, iriam ficar estagnados, ou pior, nunca seriam descobertos. Talentos que se desenvolvem em bandas, corais, grupos vocais, grupos de dança e muito mais. Por isso a Igreja foi, é, e continuará sendo um berço de grandes talentos.


Leia também “Dançar&Adorar/1: Dançar dentro do templo?” e “Dançar&Adorar/3: Dança, uma necessidade”.

   

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