Uma droga puxa outra.

Vida do ex-viciado em drogas: Fábio Renato Vieira – primeira parte

 
Esta publicação é a primeira parte do depoimento de Fábio, um rapaz simpático, falante e cheio de convicção. Sua história é uma das muitas que não foi relatada no Livro Shekinah, mas que deve ser conhecida e divulgada. Ela é, como todas as histórias de pessoas que utilizaram drogas e foram contadas nesse livro: fonte de inspiração aos que a recebem, não só de mente aberta, mas, acima de tudo, de coração aberto. Como no livro, ele contará sua própria história.
        
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Viver-para-adorar. Centro-Recuperação-Shekinah


Uma droga puxa outra


Dos treze aos trinta anos de idade usei todo tipo de droga e minha família nunca notou. Fumei maconha para começar, só que ela me deu prazer até determinado ponto e não me satisfez mais. Uma droga puxa outra. Vem aquele desejo de experimentar uma mais forte, mais pesada. Tudo para continuar tendo a mesma sensação.

 
Nessa busca cheguei até a cocaína, e nela fiquei a maior parte do meu tempo de drogadição. Por curiosidade, fui experimentar o craque. Só que não existe experimentar essa droga. Fiquei dependente por cinco, longos e destrutivos, anos.

Gastei tudo em drogas

 
Quem não gostaria de trabalhar em uma empresa bem conceituado, que presta toda assistência a seus funcionários, como a empresa de transporte interurbano da cidade de Pelotas, Expresso Embaixador. Eu trabalhei nela por nove anos. Andava limpo, cheiroso, recebia um bom salário e oferecia uma boa estrutura a minha família. Então, eu, quando me tornei um viciado em drogas, totalmente perdido, decidi sair e pedi minhas contas.

     O dono da empresa, senhor Paulo Roberto, na época, quis pagar todo o tratamento para que eu me recuperasse. Eu não aceitei. Peguei o dinheiro da minha indenização e gastei todo em drogas. Tudo o que eu conseguia era para gastar com as drogas e alimentar o meu vício. Depois disso, coloquei no lixo outros bons empregos que consegui após sair do Expresso Embaixador, e aí me afundei de vez.

     Veja como terminou essa história real na segunda parte do testemunho de Fábio na postagem: “Sou contra a legalização da maconha só para divertimento”

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